Planisferio Terrestre

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Desejo boas vindas e que o mesmo possa suprir as espectativas e contribuir para aumentar os conhecimentos daqueles que o visitam,temos como proposta a divulgação do conhecimento geográfico no contexto escolar e no âmbito do planeta terra,trabalhando de uma forma holística para que possamos compreender os acontecimentos naturais ou antrópicos em nosso planeta,e que todos possam participar dando sugestões.

LIVROS DE MINHA BIBLIOTECA

  • Gráficos e mapas,construa você mesmo-Marcelo Martinelli
  • A Geografia das lutas no campo
  • Epistemologia Ambiental-Enrique Leff
  • Geografia do Brasil-Jurandyr L. Ross
  • Max. Sore-Geografia

O que são rios voadores?

domingo, 18 de março de 2012

MORRE AZIZ AB´SABER

Na manhã de sexta dia 16 de Março faleceu Aziz Ab´Saber,geógrafo,87 anos,de ataque cardíaco,em sua casa.
Ab´Saber foi um dos mais importantes estudiosos da geomorfologia do Brasil,estudou o relevo nacional,descrevendo suas formas,pesquisando suas origens,fazendo com que conhecessemos o nosso solo.Foi presidente da SBPC de 1993 a 1995 e docente da Universidade de São Paulo(USP),era também pesquisador  e professor  honorário do Instituto de Estudos Avançados(IEA).De acordo com Helena Náder,presidente da SBPC,ele representa para a geografia e para o Brasil o topo da ciência,foi e continuará sendo referência nacional e internacional.
O corpo será velado no Salão Nobre da FFLCH-USP,o sepultamento foi também em São Paulo,no cemitério da Paz(Morumbi),às 11h do dia 17 de Março.


Veja quais foram os prêmios recebidos e as principais pesquisas realizadas por Aziz Ab’Saber.

Prêmios

Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - 1998

Prêmio Santista (Meio Ambiente) - Fundação Santista - 1998

Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - 1999

Prêmio Fundação Conrado Wessel 2005 (Ciência Aplicada ao Meio Ambiente) - Fundação Conrado Wessel - 2005

Principais pesquisas

# Domínios morfoclimáticos e fitogeográficos.
# Sertões do Nordeste.
# Estudos amazônicos.
# Superfícies aplainadas no Brasil.
# Teorias dos refúgios.
# Revisão das pesquisas sobre "desertificação" na Campanha Gaúcha de Sudoeste.
# Por uma Educação Fundamental cruzada com Educação de Base Regional, para o Brasil como um todo.

Fonte: Academia Brasileira de Ciências

sábado, 12 de março de 2011

TREMOR NO JAPÃO


Para compreendermos a magnitude do tremor no Japão estou postando esta matéria publicada no portal da BBC BRASIL.

Tremor no Japão foi 1,5 mil vezes mais intenso que o da Nova Zelândia

O terremoto de magnitude 8,9 ocorrido nesta sexta-feira no Japão foi cerca de 1,5 mil vezes maior do que o tremor que atingiu a cidade neozelandesa de Christchurch no mês passado, matando 160 pessoas.
Este cálculo pode ser feito considerando que um aumento de um ponto na escala de magnitude utilizada pelos geólogos, que mede a energia liberada por um evento geológico, representa uma liberação de energia 32 vezes maior que o anterior.

Da mesma forma, o tremor no Japão foi quase 900 vezes mais intenso que o terremoto de magnitude 7,0 que atingiu o Haiti em janeiro de 2010, deixando 230 mil mortos e cerca de 1,5 milhão de desabrigados.

"A quantidade de energia liberada depende do deslocamento que houve no plano de falha", disse à BBC Brasil o geólogo Rualdo Menegat, professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

"Quanto maior a magnitude, maior a área do plano de falha que se deslocou", afirma o especialista.

Ele diz que a magnitude não progride de forma linear, e sim em escala logarítmica, o que explica a grande diferença na intensidade com o aumento de apenas um ponto.

A medição da magnitude é feita por meio de sismógrafos, aparelhos que calculam a intensidade dos eventos geológicos por meio da vibração decorrente das ondas de energia que eles produzem.

Menegat afirma que, embora não exista um máximo para a escala de magnitude, a dinâmica dos deslocamentos das placas tectônicas faz com que seja praticamente impossível ocorrer um terremoto que supere os 10 pontos.

"Um evento de magnitude 14, por exemplo, racharia o planeta ao meio, e só poderia ser causado por coisas como o choque de meteoro na Terra", afirma o professor da UFRGS.

Outras escalas

Menegat afirma que, além da magnitude, outra maneira de medir os terremotos é por meio da escala de Mercalli, que avalia os tremores em relação à destruição causada em edificações e ao número de mortes decorrentes deles.

Esta medição, baseada na avaliação humana dos danos, geralmente é realizada por equipes de Defesa Civil.

Um tremor de grande magnitude pode ter baixa classificação na escala de Mercalli, caso ocorra em um lugar desabitado, por exemplo. Já um abalo de baixa magnitude pode causar muitas mortes em áreas mal preparadas para desastres, tendo assim uma pontuação maior.

No entanto, diz o professor da UFRGS, a escala de Mercalli caiu em desuso devido ao avanço tecnológico dos sismógrafos, que são capazes de medir com precisão informações absolutas sobre a intensidade dos terremotos.

Outra medição que caiu em desuso, segundo Menegat, é a escala Richter, que foi largamente utilizada pelos geólogos até os anos 1970. O professor afirma que esta medição foi modificada anos atrás, pois continha erros quanto à maneira como se pensava a propagação da onda em sólidos.

Círculo de Fogo do Pacífico é área com mais terremotos no mundo


O Portal da BBC Brasil publicou uma matéria sobre o Círculo de Fogo do Pacífico área formada no fundo do oceano por uma série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas,ao conhecermos a estrutura dessa região compreendemos melhor os últimos acontecimentos no Japão,eis a matéria na integra:

Círculo de Fogo do Pacífico é área com mais terremotos no mundo

O Japão, que registrou nesta sexta-feira um terremoto de magnitude 8,9, é um dos países mais afetados pelo Círculo de Fogo, uma área situada no Oceano Pacífico onde ocorre a grande maioria dos tremores de terra e das erupções vulcânicas do mundo.
O Círculo de Fogo do Pacífico (ou Anel de Fogo) é uma área formada no fundo do oceano por uma grande série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas, coincidindo com as extremidades de uma das maiores placas tectônicas do planeta.

A região, de cerca de 40 mil km de extensão, tem formato de ferradura e circunda a bacia do Pacífico, abrangendo toda a costa do continente americano, além do Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia e ilhas do Pacífico Sul.

Esta é a área de maior atividade sísmica do mundo. Somente o Japão responde por cerca de 20% dos tremores de magnitude igual ou superior a 6 registrados na Terra. Em média, os sismógrafos captam algum tipo de abalo no Círculo de Fogo a cada cinco minutos.

Além disso, mais da metade dos vulcões ativos no mundo, acima do nível do mar, estão localizados nesta área.

Alguns dos piores desastres naturais já registrados ocorreram em países localizados no Círculo de Fogo. Um deles foi o tsunami de dezembro de 2004, que matou 230 mil pessoas em 14 países no Oceano Índico, após um tremor de magnitude 9,1.

Outros dois desastres famosos na área ocorreram no Chile: o primeiro, em 1960, foi um terremoto de magnitude 9,5 - o pior já registrado na história - que matou 2 mil pessoas; outro tremor, em 2010, deixou 800 mortos e cerca de 20 mil desabrigados.

Placas tectônicas

Nos anos 1960, cientistas desenvolveram a noção de placas tectônicas, o que explica as localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala.

De acordo com a teoria, a superfície da Terra é feita de uma "colcha de retalhos" de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam devagar por cima do âmago quente e líquido do planeta.

As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo, movendo entre um e dez centímetros por ano - velocidade equivalente ao crescimento das unhas humanas.

O fundo do oceano está sendo constantemente modificado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida do centro da Terra e que se solidifica no contato com a água fria. Assim, as placas tectônicas se movem, gerando intensa atividade geológica em suas extremidades.

Três coisas podem ocorrer com as placas: elas podem se afastar umas das outras, deixando espaço para criar mais "chão" no fundo do mar; podem se aproximar, fazendo uma encobrir a outra; ou podem "roçar" umas nas outras, sem causar muito distúrbio.

Essas placas que se "roçam" causam tremores de menor intensidade, como ocorre geralmente na Falha de San Andreas, localizada na região de San Francisco (Estados Unidos). Essas falhas também podem criar escarpas ou falésias no fundo do mar.

No entanto, quando uma placa se move e é forçada para dentro da Terra, ela encontra altas temperaturas e pressões que são capazes de parcialmente derreter a rocha sólida, formando o magma que é expelido pelos vulcões.

As atividades nestas zonas de divisa entre placas tectônicas são as mesmas que dão origem aos terremotos de grande magnitude.

OS TSUNAMIS


Nesta sexta-feira dia 11/3/11,o Japão foi surpreendido por um terremoto de magnitude 8,9 esse terremoto foi seguido por um tsunami que devastou algumas cidades japonesas,diante das noticias que apareciam nos meios de comunicações as pessoas se questionavam o que seria um tsunami e como se formam.Tsunami é um fenômeno ocasionado pelo deslocamento da crosta oceânica que soergue a massa de água do continente,o impacto de um meteorito no mar,erupções vulcanicânicas podem provocar esse fenômeno.
Os tsunamis são ondas gigantescas,existem estudos que dão uma estimativa de ondas de mais de 30 metros de altura e velocidade incrível de mil quilômetros por hora,de acordo com o site Brasil Escola,a formação dessas grandes ondas ocorrem também como consequencia de terremotos continentais,um exemplo disso foi o grande abalo sísmico do Chile,que resultou em mortes no Havaí,que apesar da distancia,foi atingido por ondas que migraram pelo pacifico.
Os Tsunamis representam um perigo real e em muitos casos de difícil previsão,quando ocorre provocam destruições e mortes,existindo com isso a necessidade de equipamentos e sondas para identificar possíveis abalos e assim prevenir a população para evitar mortes uma vez que os prejuízos materiais serão inevitáveis.