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  • A Geografia das lutas no campo
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O que são rios voadores?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

CONTEÚDO PARA O TRABALHO DO 9º B

Segue abaixo o texto para o trabalho.
Fazer um comentário sobre o texto e elaborar 5 questões.
A matéria é da Revista Isto É Dinheiro de 17 Fev/2010,Ed. Três.

Euroesclerose
O epicentro da crise global já não é mais a economia americana, mas sim a Europa, que está na UTI. E, no Velho Continente, os problemas estruturais são tão graves que já ameaçam até a saúde do euro
Por Carolina Matos e Hugo Cilo

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Nos últimos dias, o mundo descobriu que a Europa está doente. Não de uma enfermidade ocasional, provocada por algum vírus oportunista. A doença europeia é congênita e o foco de infecção está no próprio modelo que forjou, ao longo de mais de 50 anos, o mais poderoso e rico bloco econômico do mundo, com um PIB de quase US$ 15 trilhões. Engessado por políticas sociais e trabalhistas rígidas, excessivamente dependente de seu mercado interno e sob o peso de economias frágeis, como Grécia, Portugal e Espanha, o Velho Continente parecia não ter forças de reação à crise inaugurada em setembro de 2008 e que dá sinais de estar mais próxima da cura até mesmo nos Estados Unidos. Embora não haja riscos de um contágio maior em economias como a brasileira, a situação local inspira cuidados. E, na semana passada, um sintoma da enfermidade apareceu no quadro clínico do paciente, na forma de uma corrida especulativa. Fundos montaram posições de US$ 8 bilhões para apostar contra a moeda europeia - o euro, que já valeu mais de US$ 1,50 em dezembro do ano passado, caiu para US$ 1,36. Especulava-se até que alguns países, no médio prazo, poderiam abandonar a moeda comum e resgatar suas antigas e combalidas divisas, como a lira italiana, a peseta espanhola, o escudo português e a dracma grega. No caso da Grécia, o risco era iminente. E o que se discutia em Bruxelas, sede do Parlamento europeu, na noite da quarta-feira 10, era se o governo de Atenas deveria ser socorrido pelo Fundo Monetário Internacional ou por instituições locais. O debate mobilizou as duas principais vozes econômicas da Europa. O presidente do FMI, o francês Dominique Strauss-Kahn, se colocou à disposição para ajudar. Mas o presidente do Banco Central Europeu, o também francês Jean Claude Trichet, recusou a oferta de forma simples e direta. "Seria uma humilhação", disse ele.

O epicentro da crise global já não é mais a economia americana, mas sim a Europa, que está na UTI. E, no Velho Continente, os problemas estruturais são tão graves que já ameaçam até a saúde do euro

Por Carolina Matos e Hugo Cilo


Protestos na frança: trabalhadores contrârios a mudanças na lei de previdência

A expressão usada por Trichet revela bem o estado de ânimo dos europeus, que vivem uma crise que pode até abrir novas oportunidades para países emergentes como o Brasil. Mal comparando, eles vivem uma situação parecida com a de uma família quatrocentona, que ainda ostenta títulos de nobreza, mas que perdeu patrimônio e não pode passar pelo vexame de ver seu nome nas páginas de protestos judiciais. "A única coisa capaz de acalmar os mercados é um pacote interno, 100% europeu, de resgate das economias mais problemáticas", disse à DINHEIRO Jim Reid, estrategista do Deutsche Bank em Londres. Na semana passada, as negociações com os gregos eram lideradas pelas duas economias mais fortes da Europa - Alemanha e França -, que exigiam cortes orçamentários para aprovar um pacote de ajuda. Sem alternativas, o governo do primeiro-ministro George Papandreou prometia aprovar em regime de urgência medidas impopulares, como a flexiblização dos direitos trabalhistas e o aumento da idade mínima de aposentadoria. "A prioridade é salvar a economia", disse ele.

Em tese, com um PIB de apenas US$ 343 bilhões, a economia do Mediterrâneo é relativamente pequena e não deveria ser capaz de provocar nenhuma turbulência no globo. Mas o caso grego expõe as fragilidades da União Europeia, um bloco que já conta com 16 países na Zona do Euro e tem outros na fila - a Grécia foi aceita em 2000. Durante a bonança, os países mais frágeis do continente receberam grandes investimentos das economias centrais, mas não encontraram novas vocações econômicas. E o euro criou uma ilusão de riqueza. Agora, com a retração econômica, as contas fiscais entraram em colapso - a Grécia registrou um rombo de 12,7% do PIB, quando as regras do Tratado de Maastricht, que fixou as regras do euro, estipulava um teto de 3% do PIB. E é exatamente aí que entra um outro complicador. Numa situação normal, um governo neste estâgio poderia adotar medidas de política monetária, usando a inflação para reduzir a dívida, ou de política cambial, para aumentar a competitividade externa de seus produtos. Mas os países do euro perderam instrumentos de ação. E por isso ficaram na mira dos mais pessimistas. "Se nada fosse feito, a Grécia poderia voltar aos tempos da dracma", previu o economista Nouriel Roubini.

A questão é que a crise de confiança está se disseminando rapidamente em vários países da Europa. Paul Krugman, prêmio Nobel de Economia, afirmou na semana passada que "o coração da crise se chama Espanha". E ele também apontou a falta de instrumentos por parte do governo de José Luis Zapatero. "Se a Espanha tivesse a sua moeda, poderia desvalorizá-la para voltar a ser competitiva", disse ele. "Como não tem, está condenada a vários anos de deflação e alto desemprego." Embora esteja no centro das preocupações, a Espanha teve uma boa notícia na semana passada, quando a agência Moody's reafirmou o rating AAA do país, diante das promessas de que o país também enfrentaria seu problema previdenciário. Mas o que é dito pelas agências nem sempre é levado ao pé da letra pelo mercado - na semana passada, pela primeira vez na história, Grécia, Portugal, Irlanda e a própria Espanha apresentavam uma taxa de risco de crêdito superior à brasileira (leia gráfico).

O epicentro da crise global já não é mais a economia americana, mas sim a Europa, que está na UTI. E, no Velho Continente, os problemas estruturais são tão graves que já ameaçam até a saúde do euro

Por Carolina Matos e Hugo Cilo

A DOENÇA EUROPEIA

O Velho Continente está em crise. E os casos mais emergenciais são os de países como Portugal, Itália, Irlanda, Espanha e Grécia, os chamados PIIGS

Na Espanha, o desemprego já se aproxima de 20%. Entre os mais jovens é de quase 40%. E isso revela um outro aspecto da euroesclerose: a rigidez do mercado de trabalho, que se soma a um grave problema demográfico. Países como Itália e Alemanha estão perdendo população. Na Espanha, ela já não cresce mais. E, quando se leva em conta que as populações têm idades médias elevadas, o problema previdenciário se torna crítico. Tão grave quanto isso é a imensa reação dos europeus a qualquer mudança. No mês passado, na Bélgica, a demissão de 260 pessoas na ABInbev, num quadro de 2,7 mil funcionários, provocou bloqueios nas estradas, que paralisaram totalmente a produção da empresa. Além disso, parlamentares passaram a pedir a cabeça do CEO da companhia, o brasileiro Carlos Brito. No início deste mês, na França, dois gerentes de uma empresa de móveis perto de Paris, a Pier Import, foram feitos reféns pelos trabalhadores, que protestaram contra futuras demissões. E a gigante France Telecom foi palco de uma onda de suicídios - 25 em 20 meses -, em decorrência de um estilo de gestão mais agressivo. "Eles viveram durante muitos anos num mundo de privilégios e criaram economias que hoje são elefantes brancos", aponta o sociólogo Paulo Edgar de Almeida Resende, professor da PUC-SP.

O epicentro da crise global já não é mais a economia americana, mas sim a Europa, que está na UTI. E, no Velho Continente, os problemas estruturais são tão graves que já ameaçam até a saúde do euro

Por Carolina Matos e Hugo Cilo


Bolsa de Madri: os temores sobre a Europa afugentam os investidores

Justamente por isso, o mundo hoje parece mais preocupado com a situação da Europa do que com a dos Estados Unidos. Enquanto o consenso dos bancos internacionais já projeta algum crescimento da economia americana em 2010, entre 1% e 2%, o PIB europeu deverá recuar cerca de 1%. E há também a convicção de que os Estados Unidos têm maior poder de reação, pelo simples fato de estarem mais integrados à economia global - a Europa ainda é a região mais protecionista do mundo. E que também não cumpriu uma das promessas da união econômica - a de criar grandes conglomerados globais, com centros de produção em todo o continente. Uma das únicas exceções é a Airbus, com atividade industrial na França, na Alemanha e na Espanha. Muitas economias, especialmente as dos PIIGS, foram capazes de transpor para além de suas fronteiras apenas grandes empresas de serviços - como a Telefônica e o Santander, na Espanha, ou a Portugal Telecom, em Portugal. E, de certa forma, acabaram concentrando todo o esforço de crescimento no setor imobiliário. Na Espanha, que se tornou uma espécie de balneário de luxo de toda a Europa, já existem quase duas casas por família - é a maior média do mundo.

Como o espaço para crescer na Europa hoje parece limitado, as grandes multinacionais do Velho Continente voltam suas atenções cada vez mais para os países emergentes - e nisso o Brasil ganha posição de destaque. O Carrefour cresceu 14% no Brasil em 2009, contra 2,6% na Europa. A Renault passou a ter no País seu quinto maior mercado global - éramos o décimo. E, no caso da sueca Volvo Caminhões, o Brasil assumiu a liderança, com a venda de 8,7 mil unidades. O mesmo fenômeno está ocorrendo na MAN, que adquiriu a Volks Caminhões e anunciou que o Brasil será sua plataforma de crescimento no mundo". Isso prova que o contágio da crise europeia por aqui, diferentemente do que ocorreu com o colapso dos bancos nos EUA, pode ser até positivo.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A DERIVA CONTINENTAL


Quem não já se questionou sobre a separação dos continentes,é impossível olharmos para o mapa mundi e não vir em nossa mente a indagação : o que aconteceu para que os continentes se separassem,realmente é algo muito curioso essa separação.Quando houve o desenvolvimento da cartografia nos séculos XV e XVI,para auxiliar as navegações, foi possível ter uma noção da amplitude do horizonte mundial,só que algo intrigava os estudiosos os continentes em suas divisões pareciam que se fossem juntados se encaixariam se estivessem em posições frontais.

Sendo um suporte para os conquistadores naquele tempo,a cartografia tinha uma importância muito grande,ao observar que a América do Sul e a África aparentemente se encaixariam,muitas especulações foram levantadas fazendo surgir pesquisas nessa área.Em 1912 Alfred Wegener(1880-1930)elabora a mais importante proposição,a teoria da deriva continental,onde ele apresentou evidências geológicas,biológicas,paleontológicas e geofísicas para demonstrar suas ideias.Mas o que consistia a sua tese da deriva dos continentes?Para ele ,os continentes atuais estiveram agrupados no passado geológico em um único conjunto,o qual denominou Pangéia.

Por milhões de anos,essa enorme vastidão se rompeu,como consequência das elevações vulcânicas e à ação dos rios e mares,para formar o mapa-mundi que conhecemos.Como em todo processo geológico a deriva dos continentes ocorre muito lentamente e está ocorrendo o tempo todo,o mapa do mundo está em constante mudança devido as forças da natureza.Os passos da deriva continental foram :
1-Há 200 milhões de anos só existia um continente denominado de Pangea ou Pangéia,era a fase inicial de evolução da superfície terrestre.
2-Há 150 milhões de anos o super continente já estava separado em dois grandes continentes:o da Laurásia e o de Gondwana.
3-Há 100 milhões de anos o deslocamento dos blocos continentais continuou durante milhões de anos,dividindo Gondwana,nessa fase,nas terras da América do Sul,da África,da Austrália e da Antártida.
4-Há 50 milhões de anos a última fase da deriva continental a Laurásia já se havia dividido em América do Norte e Eurásia(Europa e Ásia),e assim se moldar a atual conformação dos continentes.
A conclusão sobre a deriva continental é que o super continente denominado Pangéia se fragmentou lentamente,dando origem a dois continentes,Laurásia ao norte,e Gondwana,ao sul,Wegener baseava-se na hipótese de que a crosta terrestre é constituída por uma massa sólida mais leve que flutua sobre um substrato mais denso e pastoso.Á medida que as massas continentais foram se deslocando,teriam comprimido blocos de rochas mais frágeis,levantando-os como enormes enrugamentos,dando origem ás cordilheiras,esse processo foi chamado de efeito de proa,lembrando uma embarcação em movimento de flutuação.

O ESPAÇO GEOGRÁFICO COMO CONSEQUÊNCIA DA AÇÃO HUMANA


O homem através de sua cultura vem transformando a natureza para que esta venha se adaptar a seu modo de vida,com isso vemos o espaço natural sendo todo transformado como consequência da constante intervenção humana na superfície terrestre.A superfície terrestre é chamada de biosfera,o local onde coexistem as comunidades de animais e vegetais,e nesse meio o homem tem deixado a sua marca transformando o local para que este venha a se adaptar a seu modo de vida.


Todas comunidades humanas,colocam na superfície terrestre a sua marca,da comunidade mais simples até as mais complexas,ou seja da tribo indígena a super potencia Americana.


Osvaldo Piffer em sua apostila geografia geral diz que ´´a sociedade se projecta e se expressa no espaço geográfico,mas,nesse processo,ela é simultâneamente instrumento e produto,pois enquanto construi o espaço,ela própria se reconstrui.´´


Todas as mudanças no espaço geográfico com certeza irá mexer com o meio ambiente e não podemos esquecer que a biosfera é um ecossistema constituída de elementos que interagem entre si mantendo um equilíbrio na natureza e a partir do momento em que o homem intervém nesse ecossistema novos elementos são introduzidos muitos estranhos a natureza de uma determinada localidade,provocando um desequilíbrio aquele meio,ao colocarmos nossas ´´impressões´´no espaço natural temos que estar cientes de que estamos introduzindo novos elementos naquele meio e sermos criteriosos para não prejudicarmos um ambiente que a natureza levou milhões de anos para construir.Temos uma importância no meio onde estamos uma vez que somos produto e instrumento como sociedade,e somos nós que modificamos o espaço ao construi-lo,individualmente ou coletivamente.


O espaço geográfico é aquele trabalhado pelo homem,que sofreu com a sua intervenção em vários aspectos constituindo uma paisagem que é a parte concreta,palpável,que permite a percepção do espaço geográfico,com toda a sua dinâmica histórica e entrelaçamentos físico-culturais.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

TEXTO E ATIVIDADES PARA OS SÉTIMOS ANOS (D,E)



A RUA DIFERENTE




Na minha rua estão cortando árvores

botando trilhos

construindo casas.


Minha rua acordou mudada.

Os vizinhos não se conformam.

Eles não sabem que a vida

tem dessas exigências brutas.


Só minha filha goza o espetáculo

e se diverte com os andaimes,

a luz da solda autógena

e o cimento escorrendo nas formas.


ANDRADE,Carlos Drummond de.Sentimento do mundo.



Na rua descrita no poema,´´estão cortando árvores,botando trilhos,construindo casas´´.

Quem está fazendo isso? O que significa,do ponto de vista geográfico,cortar árvores,colocar trilhos,construir casas?



Quem construiu a sua casa?


Quem construiu a casa ou o apartamento onde você mora?Converse com sua mãe,seu pai,seus avós,com as pessoas com quem você vive,ou então com vizinhos. Pergunte se eles se lembram de como eram,tempos atrás,a vizinhança,as redondezas.

Se vivem há muito tempo no mesmo local,peça que descrevam como era a paisagem na época em que ainda eram crianças.Pergunte se eles têm fotos antigas para comparar com a paisagem atual.




VOCÊ SABIA?


Atualmente são poucos os espaços naturais existentes na Terra.Quase todos sofreram a intervenção humana ou já foram transformados pelo ser humano.Um exemplo de espaço natural é a Antártida.Apesar de possuir instalações ou estações científicas de alguns países,a Antártida é ainda um espaço natural praticamente inalterado.



Responda as questões:


1-Você vive ou mora num espaço natural ou num espaço geográfico?Explique a sua resposta.

2-Interprete:´´Em nenhum lugar a natureza ou o espaço natural foi tão transformado como na cidade´´.

3-O que é humanizar o espaço?

4-O que você sabe a respeito das mudanças realizadas pelo ser humano nas paisagens?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

EXERCICIOS PARA O 9° ANO B DA ESCOLA NOVA FRIBURGO

1-Desde as últimas décadas do século xx,a divisão do mundo em duas partes-o Norte rico e o Sul pobre-vem sendo utilizada em livros,jornais,atlas e revistas.Explique por que a idéia de Norte e Sul é mais´´neutra´´que noções como países desenvolvidos e países subdesenvolvidos,centro e
periferia,economias avançadas e atrasadas.

2-Faça uma analise dos três gráficos com informações sobre os países do Norte e do Sul.
a)Analise cada um dos gráficos e registre suas conclusões sobre a percentagem da superfície,população e distribuição de renda entre Norte e Sul.