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Desejo boas vindas e que o mesmo possa suprir as espectativas e contribuir para aumentar os conhecimentos daqueles que o visitam,temos como proposta a divulgação do conhecimento geográfico no contexto escolar e no âmbito do planeta terra,trabalhando de uma forma holística para que possamos compreender os acontecimentos naturais ou antrópicos em nosso planeta,e que todos possam participar dando sugestões.
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sábado, 12 de março de 2011
TREMOR NO JAPÃO
Para compreendermos a magnitude do tremor no Japão estou postando esta matéria publicada no portal da BBC BRASIL.
Tremor no Japão foi 1,5 mil vezes mais intenso que o da Nova Zelândia
O terremoto de magnitude 8,9 ocorrido nesta sexta-feira no Japão foi cerca de 1,5 mil vezes maior do que o tremor que atingiu a cidade neozelandesa de Christchurch no mês passado, matando 160 pessoas.
Este cálculo pode ser feito considerando que um aumento de um ponto na escala de magnitude utilizada pelos geólogos, que mede a energia liberada por um evento geológico, representa uma liberação de energia 32 vezes maior que o anterior.
Da mesma forma, o tremor no Japão foi quase 900 vezes mais intenso que o terremoto de magnitude 7,0 que atingiu o Haiti em janeiro de 2010, deixando 230 mil mortos e cerca de 1,5 milhão de desabrigados.
"A quantidade de energia liberada depende do deslocamento que houve no plano de falha", disse à BBC Brasil o geólogo Rualdo Menegat, professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
"Quanto maior a magnitude, maior a área do plano de falha que se deslocou", afirma o especialista.
Ele diz que a magnitude não progride de forma linear, e sim em escala logarítmica, o que explica a grande diferença na intensidade com o aumento de apenas um ponto.
A medição da magnitude é feita por meio de sismógrafos, aparelhos que calculam a intensidade dos eventos geológicos por meio da vibração decorrente das ondas de energia que eles produzem.
Menegat afirma que, embora não exista um máximo para a escala de magnitude, a dinâmica dos deslocamentos das placas tectônicas faz com que seja praticamente impossível ocorrer um terremoto que supere os 10 pontos.
"Um evento de magnitude 14, por exemplo, racharia o planeta ao meio, e só poderia ser causado por coisas como o choque de meteoro na Terra", afirma o professor da UFRGS.
Outras escalas
Menegat afirma que, além da magnitude, outra maneira de medir os terremotos é por meio da escala de Mercalli, que avalia os tremores em relação à destruição causada em edificações e ao número de mortes decorrentes deles.
Esta medição, baseada na avaliação humana dos danos, geralmente é realizada por equipes de Defesa Civil.
Um tremor de grande magnitude pode ter baixa classificação na escala de Mercalli, caso ocorra em um lugar desabitado, por exemplo. Já um abalo de baixa magnitude pode causar muitas mortes em áreas mal preparadas para desastres, tendo assim uma pontuação maior.
No entanto, diz o professor da UFRGS, a escala de Mercalli caiu em desuso devido ao avanço tecnológico dos sismógrafos, que são capazes de medir com precisão informações absolutas sobre a intensidade dos terremotos.
Outra medição que caiu em desuso, segundo Menegat, é a escala Richter, que foi largamente utilizada pelos geólogos até os anos 1970. O professor afirma que esta medição foi modificada anos atrás, pois continha erros quanto à maneira como se pensava a propagação da onda em sólidos.
Círculo de Fogo do Pacífico é área com mais terremotos no mundo
O Portal da BBC Brasil publicou uma matéria sobre o Círculo de Fogo do Pacífico área formada no fundo do oceano por uma série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas,ao conhecermos a estrutura dessa região compreendemos melhor os últimos acontecimentos no Japão,eis a matéria na integra:
Círculo de Fogo do Pacífico é área com mais terremotos no mundo
O Japão, que registrou nesta sexta-feira um terremoto de magnitude 8,9, é um dos países mais afetados pelo Círculo de Fogo, uma área situada no Oceano Pacífico onde ocorre a grande maioria dos tremores de terra e das erupções vulcânicas do mundo.
O Círculo de Fogo do Pacífico (ou Anel de Fogo) é uma área formada no fundo do oceano por uma grande série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas, coincidindo com as extremidades de uma das maiores placas tectônicas do planeta.
A região, de cerca de 40 mil km de extensão, tem formato de ferradura e circunda a bacia do Pacífico, abrangendo toda a costa do continente americano, além do Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia e ilhas do Pacífico Sul.
Esta é a área de maior atividade sísmica do mundo. Somente o Japão responde por cerca de 20% dos tremores de magnitude igual ou superior a 6 registrados na Terra. Em média, os sismógrafos captam algum tipo de abalo no Círculo de Fogo a cada cinco minutos.
Além disso, mais da metade dos vulcões ativos no mundo, acima do nível do mar, estão localizados nesta área.
Alguns dos piores desastres naturais já registrados ocorreram em países localizados no Círculo de Fogo. Um deles foi o tsunami de dezembro de 2004, que matou 230 mil pessoas em 14 países no Oceano Índico, após um tremor de magnitude 9,1.
Outros dois desastres famosos na área ocorreram no Chile: o primeiro, em 1960, foi um terremoto de magnitude 9,5 - o pior já registrado na história - que matou 2 mil pessoas; outro tremor, em 2010, deixou 800 mortos e cerca de 20 mil desabrigados.
Placas tectônicas
Nos anos 1960, cientistas desenvolveram a noção de placas tectônicas, o que explica as localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala.
De acordo com a teoria, a superfície da Terra é feita de uma "colcha de retalhos" de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam devagar por cima do âmago quente e líquido do planeta.
As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo, movendo entre um e dez centímetros por ano - velocidade equivalente ao crescimento das unhas humanas.
O fundo do oceano está sendo constantemente modificado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida do centro da Terra e que se solidifica no contato com a água fria. Assim, as placas tectônicas se movem, gerando intensa atividade geológica em suas extremidades.
Três coisas podem ocorrer com as placas: elas podem se afastar umas das outras, deixando espaço para criar mais "chão" no fundo do mar; podem se aproximar, fazendo uma encobrir a outra; ou podem "roçar" umas nas outras, sem causar muito distúrbio.
Essas placas que se "roçam" causam tremores de menor intensidade, como ocorre geralmente na Falha de San Andreas, localizada na região de San Francisco (Estados Unidos). Essas falhas também podem criar escarpas ou falésias no fundo do mar.
No entanto, quando uma placa se move e é forçada para dentro da Terra, ela encontra altas temperaturas e pressões que são capazes de parcialmente derreter a rocha sólida, formando o magma que é expelido pelos vulcões.
As atividades nestas zonas de divisa entre placas tectônicas são as mesmas que dão origem aos terremotos de grande magnitude.
OS TSUNAMIS
Nesta sexta-feira dia 11/3/11,o Japão foi surpreendido por um terremoto de magnitude 8,9 esse terremoto foi seguido por um tsunami que devastou algumas cidades japonesas,diante das noticias que apareciam nos meios de comunicações as pessoas se questionavam o que seria um tsunami e como se formam.Tsunami é um fenômeno ocasionado pelo deslocamento da crosta oceânica que soergue a massa de água do continente,o impacto de um meteorito no mar,erupções vulcanicânicas podem provocar esse fenômeno.
Os tsunamis são ondas gigantescas,existem estudos que dão uma estimativa de ondas de mais de 30 metros de altura e velocidade incrível de mil quilômetros por hora,de acordo com o site Brasil Escola,a formação dessas grandes ondas ocorrem também como consequencia de terremotos continentais,um exemplo disso foi o grande abalo sísmico do Chile,que resultou em mortes no Havaí,que apesar da distancia,foi atingido por ondas que migraram pelo pacifico.
Os Tsunamis representam um perigo real e em muitos casos de difícil previsão,quando ocorre provocam destruições e mortes,existindo com isso a necessidade de equipamentos e sondas para identificar possíveis abalos e assim prevenir a população para evitar mortes uma vez que os prejuízos materiais serão inevitáveis.
sábado, 5 de março de 2011
MONTES URAIS
Os montes Urais formam a cadeia montanhosa fronteiriça entre a Europa e a Ásia,os Urais são consequencia da colisão do Continente Báltica( este localizava-se entre as médias e as altas latitudes do hemisfério sul,e era constituído pelo atual norte da Europa e Península da Escandinava) e Sibéria há cerca de 300 milhões de anos,após o Oceano Uraliano ter sido subduzido por completo sob o continente siberiano. Suas montanhas sofreram intensas erosões,os dobramentos alpinos terciários rejuveneceram alguns setores da cadeia,cuja lenta elevação prossegue ainda hoje. No subsolo,rico,encontram-se grandes jazidas de ferro,cobre,níquel,ouro,platina,carvão betuminoso,pedras preciosas e outros minerais.A revista Enciclopédia Ilustrada da Tera da Isto É em sua edição número 6,traz a seguinte informação:Em 1841,o geólogo britânico Roderick Murchison mapeou a estratificação dos depósitos nos Urais ocidentais.Ao fazer isso,ele definiu o período Permiano(nome derivado da região russa de Perm),que se estendeu de aproximadamente 290 milhões a 252 milhões de anos atrás e no qual ocorreu um evento de extinção da maior parte da vida marinha.Os depósitos minerais de sulfetos,incluindo cobre,ferro e zinco,foram formados por chaminés hidrotermais no antigo leito do oceano.Eles estão agora preservados no sul dos Urais e formam um cinturão de minério com 2 mil quilômetros de extensão.A área tem sido uma das mais importantes regiões industriais dos tempos modernos.Os Urais centrais e do sul são fortemente arborizados,enquanto mais ao norte as montanhas apresentam prados alpinos e tundra.
Os montes Urais se estendem,no sentido norte-sul,por mais de 2000km,desde as imediações do Oceano Glacial Ártico até as estepes semidesérticas atravessadas pelo Rio Ural,ao sul.
A cadeia dos Urais pode ser dividida em cinco partes de norte para sul:
1) Os Urais Polares que culminam no monte Paier(1472 m);
2) Os Urais Subpolares,que alcançam a maior altitude da cadeia,no Monte Narodnaia(1895 m);
3) Os Urais do norte,que culminam no Monte Telpos IZ(1617 m);
4) Os Urais centrais,com altitude média de 550 m;
5) Os Urais meridionais,que se elevam até 1640 m,no Monte Yamantau.
O ponto mais alto dos montes Urais é o monte Narodnaia que alcança os 1894 metros de altitude e que se localiza no extremo norte da cordilheira.
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica(OBA)
A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica(OBA) é organizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira(SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira(AEB) e com Eletrobras Furnas.
A OBA é um evento aberto à participação de escolas públicas ou privadas,urbanas ou rurais,para alunos do primeiro ano do ensino fundamental até aos do último ano do ensino médio.A OBA ocorre totalmente dentro da própria escola,tem uma única fase e é realizada dentro de um só ano letivo.A participação dos alunos é voluntária e não há obrigatoriedade de um número mínimo ou máximo de alunos ao final da OBA todos alunos recebem um certificado de participação,bem como os professores envolvidos no processo e também os diretores escolares.
A XIV OBA ocorrerá na sexta-feira,dia 13 de Maio de 2011 em todas as escolas previamente cadastradas para participarem e no horário mais conveniente para a escola,desde que seja na sexta-feira dia 13 de Maio de 2011.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
ILHAS DE CALOR
A revista Conhecimento Prático Geografia em sua edição de Janeiro/2001,trás uma nota sobre a utilização de árvores para combater as ilhas de calor em Guarulhos,cidade da grande São Paulo,programa denominado ilhas verdes é uma iniciativa reconhecida como exemplo de política de combate ao aquecimento global pela Unesco.
Ilhas de calor é a designação que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização.A temperatura média das cidades que apresentam ilhas de calor costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais mais próximas.
A presença de grande concentração de prédios,asfaltos,concretos,pouca quantidade de árvores,favorece a elevação da temperatura,a poluição atmosférica também é outro fator.
As ilhas de calor são consequencias da atuação do homem sobre o meio ambiente e contribuem para o aquecimento global.
Segue na integra a nota da Revista Conhecimento Prático Geografia:
Árvores para combater ilhas de calor
Iniciativa municipal reconhecida como exemplo de política pública de combate ao aquecimento global pela Unesco,em 2009 Guarulhos,cidade da grande São Paulo,implantou o programa Ilhas Verdes.Surgido de uma pesquisa sobre os mapas termais do município,identificados via satélite através de sistema infravermelho,o Ilhas Verdes tem como objetivo equilibrar as condições climáticas da região,com foco em locais de grande incidência de calor.
Estudos indicam que a elevação da temperatura deve-se ao avanço da urbanização,ao a assoreamento dos rios e ao aumento do número de indústrias.
A orientação da arborização tendo como critério a regulação climática é uma ação inovadora e de longo prazo,já que a expectativa é que o mapa termal se altere em um prazo de dez a 15 anos.Estima-se que haverá redução de enchentes graças à maior permeabilidade do solo;aumento da fauna de aves no entorno e melhoria da qualidade do ar em toda a região, que engloba também o Aeroporto Internacional de Cumbica.
Ilhas de calor é a designação que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização.A temperatura média das cidades que apresentam ilhas de calor costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais mais próximas.
A presença de grande concentração de prédios,asfaltos,concretos,pouca quantidade de árvores,favorece a elevação da temperatura,a poluição atmosférica também é outro fator.
As ilhas de calor são consequencias da atuação do homem sobre o meio ambiente e contribuem para o aquecimento global.
Segue na integra a nota da Revista Conhecimento Prático Geografia:
Árvores para combater ilhas de calor
Iniciativa municipal reconhecida como exemplo de política pública de combate ao aquecimento global pela Unesco,em 2009 Guarulhos,cidade da grande São Paulo,implantou o programa Ilhas Verdes.Surgido de uma pesquisa sobre os mapas termais do município,identificados via satélite através de sistema infravermelho,o Ilhas Verdes tem como objetivo equilibrar as condições climáticas da região,com foco em locais de grande incidência de calor.
Estudos indicam que a elevação da temperatura deve-se ao avanço da urbanização,ao a assoreamento dos rios e ao aumento do número de indústrias.
A orientação da arborização tendo como critério a regulação climática é uma ação inovadora e de longo prazo,já que a expectativa é que o mapa termal se altere em um prazo de dez a 15 anos.Estima-se que haverá redução de enchentes graças à maior permeabilidade do solo;aumento da fauna de aves no entorno e melhoria da qualidade do ar em toda a região, que engloba também o Aeroporto Internacional de Cumbica.
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